Nacional Notícia

Governo ainda não apresentou nenhuma solução para o setor de parques e turismo.

Com 100% de parques fechados, o setor ainda aguarda uma solução do governo federal para auxiliar na sobrevivência nesse momento delicado.

Desde a última sexta-feira (20/03), as associações dos parques Brasileiros, Adibra e Sindepat, elaboraram uma carta aberta ao governo federal citando a situação do setor e quais as ações necessárias para garantir o emprego de mais de 1 milhão de pessoas.

As associações de parques se uniram com outras do setor de turismo para conseguirem medidas com maior facilidade: Resorts Brasil, ABIH, FOHB, FBHA, BLTA, SINDEPAT, ADIBRA e UNEDESTINOS.

O setor aguardava uma solução para essa semana, mas até então a única MP apresentada, a MP 927 não atende as solicitações do setor para que parques e hotéis consigam sobreviver a essa crise.

Então todas as associações elaboraram uma nova carta aberta ao governo federal, mostrando que hotéis e parques estão paralisados e que é preciso solução real para o setor, o que não aconteceu até agora. Diferentemente de outros setores, em que há queda de produção, o turismo parou e pede ajuda para manter um milhão de empregos.

A Carta Aberta deve ser compartilhada por todos para aumentar a sua repercussão, entre amigos, profissionais do setor, redes sociais, autoridades. Toda ajuda será bem-vinda no sentido de ajudar a pressionar o governo federal. Confira a carta na íntegra clicando aqui ou abaixo:

Com 80% dos hotéis e resorts e a totalidade de parques e atrações turísticas do Brasil FECHADOS, os setores apelam por ajuda do governo federal para manter os empregos. As restrições às viagens ao redor do mundo em função da Pandemia e a necessidade de isolamento social PARALISAM a cadeia de turismo e assolam a economia de forma global.

As MPs anunciadas até o momento pelo governo federal brasileiro, sobretudo as trabalhistas, não representam NENHUMA solução para o setor. Diferentemente de outros setores econômicos, onde há queda na produção, o TURISMO PAROU. De que adianta diminuir jornadas de trabalho ou salários, ou autorizar o teletrabalho se PARQUES E HOTÉIS JA ESTÃO FECHADOS? Não havendo DESLOCAMENTO de pessoas, não há prestação de serviços e não há produção. TURISMO NÃO SE ESTOCA.

Comunidades e destinos inteiros podem sofrer com o DESEMPREGO!
Os setores representados pelas associações hoteleiras e de parques do Brasil, Resorts Brasil, ABIH, FOHB, FBHA, BLTA, SINDEPAT, ADIBRA e UNEDESTINOS REAFIRMAM: as empresas não suportam este impacto financeiro, não é prejuízo, é FALÊNCIA iminente e supressão imediata dos empregos deixando de movimentar R$ 31,3 bilhões na economia brasileira.
Nossa luta é para manter mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos. Se países como França, Espanha, Portugal, Itália, Estados Unidos, Argentina, Uruguai adotaram medidas imediatas para manter empregos e salvar a economia do turismo, o BRASIL deve fazer o mesmo.

Se não o fizer, a recessão levará ao caos completo com desemprego e violência, nada menos de 4 milhões de pessoas impactadas (mais da metade da população do Rio de Janeiro ou 1/3 da população de toda a cidade de São Paulo). Um desastre total para a recuperação não só da economia, mas da imagem do DESTINO BRASIL. Essa luta não é só nossa, é do Brasil.”

As associações continuam batalhando para garantir que as medidas de auxílio sejam disponibilizadas o mais rápido possível, assim preservando cerca de 1 milhão de empregos do setor de parques e turismo.

Para compreender um pouco mais a situação delicada de nosso setor, lançamos um vídeo em nosso canal falando sobre, confira:

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