Em entrevista ao Diário do Turismo, o presidente do Hopi Hari – Alexandre Rodrigues – comentou que após a aprovação do plano de recuperação no ano passado, o parque planeja uma série de investimentos, sendo que alguns deles já estão em andamento.
Além da chegada das três atrações infantis / familiares neste ano, estão previstas para 2024 melhorias em atrações já existentes e uma nova atração de médio a grande porte, mais radical.
Questionado sobre qual seria essa nova atração, Alexandre comentou que não pode descrevê-la ainda, pois encontra-se em fase de negociação com o fabricante.
Sobre as alterações nas atrações existentes, o presidente informou que irá começar com uma modernização no Kastel di Lendas, que será totalmente modificado.
Na sequência, o parque pretende focar na melhoria da Montezum, que está sim no radar do parque, juntamente com a torre.
Ao citar a antiga La Tour Eiffel, Alexandre diz que ainda não conseguiu avançar com o projeto da Le Voyage por conta do orçamento da fabricante. Tudo precisa passar pelo Ministério Público para aprovação, e só depois será possível realizar todo o trabalho.
O presidente comentou que desde a aprovação da recuperação judicial, o Hopi Hari voltou a aparecer no mercado e vem realizando reuniões frequentes com investidores internacionais. O interesse desses investidores vão desde a aquisição, com planos de inovação e diversificação das atrações do parque, até a implementação de hotéis.
Em 2022, o Hopi Hari cresceu 25% no número de visitantes, chegando a quase um milhão de pessoas no ano. Agora em 2023, está previsto um aumento de 30% em relação ao ano anterior.
Atualmente, o Hopi Hari tem o selo de qualidade da Great Place To Work, que é atribuído às melhores empresas do mundo para se trabalhar.
Erros cometidos pelas gestões anteriores fizeram com que o parque perdesse força, porém Alexandre acredita estar agora no caminho certo.
No campo da política, o presidente do Hopi Hari declarou que os parques de diversões querem se afastar dessa questão, pois essa é uma bandeira que não precisam carregar. O parque foi feito para dar diversão e não gerar conflito.
“A gente tem que proporcionar magia para o visitante, e não preocupação. É preciso tornar a todos crianças novamente e apresentar o mundo mágico para eles, de nenhuma forma reforçar questões negativas da economia ou da política, porque isso já faz parte da rotina diária deles fora do parque.”, comentou Alexandre Rodrigues.
No final da entrevista, ele falou sobre o tema segurança, afirmando que é algo intrínseco ao setor. “O parque hoje que não pensa e prioriza segurança, seja ela qual for, em suas atrações, nos visitantes, tá fora do mercado.”, finalizou.
*com informações do Diário do Turismo