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Trip Report: Fantasilandia

Um parque muito parecido ao falecido Playcenter, o Fantasilandia (Santiago, Chile) é um dos principais pontos de entretenimento da cidade. Conhecido como “Disney Chilena” pelos residentes, a gama de atrações do centro de diversões é bastante interessante, com diversão para todos os membros da família, valendo sua visita. Estive na cidade mês passado e relatarei meu domingo de lazer lá, confira:

Visita ao Fantasilandia (21/08/2016)

Fonte localizada na entrada do Parque O’higgins

O Fantasilandia está localizado dentro do parque O’Higgins, um local muito bonito e espaçoso, com diversas famílias se divertindo durante todos os dias, principalmente em finais de semana. Existe uma estação de metrô praticamente na entrada do local, o que facilita o acesso do público não só ao O’Higgins, como também ao parque de diversões. Para maior conforto dos visitantes, é disponibilizado também o serviço de translado entre a entrada do Parque O’Higgins e a entrada do Fantasilandia, que é em um local mais ao fundo e demanda uma bela caminhada. Apenas como curiosidade, a área abriga a versão chilena do famoso festival Lollapalooza todos os anos.

Para entrar no parque, é possível realizar a compra dos ingressos online e ir até o mesmo com eles impressos ou então comprá-los nas bilheterias, sem qualquer alteração do preço das bilheterias em relação ao preço online. O preço do ingresso foi de 12.990 pesos chilenos, que em moeda brasileira fica aproximadamente R$70,00 (com a cotação daquele dia).

Após comprar os ingressos, me direcionei para a entrada e presenciei o momento onde uma aniversariante chegava ao local de limousine, sendo recepcionada por vários personagens do parque, com muita música e até mesmo tapete vermelho exclusivo para ela e seus convidados! Achei bem divertido. Da entrada é possível avistar o incrível Ikarus e a montanha-russa invertida Raptor, conhecida dos brasileiros como FireWhip.

Entrada

Depois de entrar no parque, fui até o quiosque de informação bem próximo dali para retirar alguns mapas do mesmo. Desde a entrada é visível o quão próximo são as atrações, os locais de alimentação e os banheiros uns dos outros. No dia de sol que fazia, isso ajudou bastante com a economia de energia e a redução do suor, que não estava pouco. Estava sentindo uma nostalgia gigantesca lembrando do Playcenter, logo, não tinha como minha primeira atração do dia não ser a Boomerang!

A clássica atração estava bem vazia, consegui me divertir 2 vezes em 15 minutos, aproximadamente. Algo que me chamou a atenção foi o fato de não haver cintos de segurança adicionais além das travas em si, uma coisa bem comum em alguns parques do Brasil. Além disso, a operação é bem rápida, há funcionários para cada etapa do embarque/desembarque/operação, fazendo com que nenhum não seja sobrecarregado e, assim, obtendo uma operação mais eficiente.

Bem próximo da Boomerang, temos um Kamikaze, atração bastante presente nos nossos parques itinerantes. Também sem fila, fui me aventurar na atração, a qual eu nunca tinha andado na vida (Cataclisma não conta, né… haha). A experiência foi bem legal e o ciclo extremamente demorado, cheio de loopings para ambos os lados e até mesmo uma “paradinha” praticamente no ponto mais alto do ride. Aprovadíssimo!

Já estava ficando com fome e uma pausa para almoçar logo seria necessária, mas antes, não resisti e fui para a Raptor. A montanha-russa, como já dito no início deste trip report, é do mesmo modelo da FireWhip, localizada no parque brasileiro Beto Carrero World (SC). Como a atração estava sendo operada com apenas um trem, mesmo com o parque vazio, havia cerca de 1 hora de fila, visto que é o ride mais procurado pelos visitantes. Mesmo com a espera, o passeio foi super divertido e radical, apesar de tremer razoavelmente durante todo o percurso e machucar um pouco, considerado”normal” quando estamos falando de montanhas-russas fabricadas pela Vekoma, rs.

Com a vontade de me divertir na Raptor satisfeita, fiz uma parada em um dos restaurantes do parque para comer. Os combos eram os mais diversos, com hambúrgueres, pizzas, batata-frita… bem semelhante aos Fast Foods. Os preços também foram bastante parecidos com os de parques nacionais e até mais barato em alguns casos. Comprei uma pizza relativamente grande de 8 pedaços (para 4 pessoas), sendo este combo acompanhado de 4 bebidas e 4 batatas. Estava muito gostosa a comida no geral, além do ambiente fechado climatizado, bastante organizado e limpo, com máquinas de ketchup e mostarda espalhadas pelo restaurante. Por fim, o atendimento também foi muito bom, com os funcionários se esforçando pra entender meu pedido minimamente, haha.

Devidamente alimentado, fui conhecer a mais nova atração do Fantasilandia, o Tren Minero.

Recentemente adquirida do parque Ratanga Junction, localizado na África do Sul, esta atração é bastante divertida e atende a família toda! Com 2 lifts (elevadores), 14 metros de altura e 785 metros de extensão, o Tren Minero já é sucesso dentre os visitantes do parque. Como estava operando com seus 2 trens, mesmo com muitas pessoas se divertindo no passeio, a fila estava bem rápida. Ao visualizar a montanha-russa por fora, não se espera que ela vá ser tão gostosa quanto acaba sendo. Satisfaz até mesmo os amantes de adrenalina, sem decepcionar em nada as pessoas em busca de atrações mais tranquilas e sem inversões. Em minha opinião, é sem dúvidas o melhor ride do parque!

Saindo desta atração divertidíssima, fui direto para outras 3 bem próximas dali: Disk’O, Top Spin e Moby Dick. Todos eles sem fila alguma para brincar, podendo repetir várias e várias vezes! Fiquei super feliz, não tinha como ir em época melhor! Haha. O destaque, claro, ficou para o Top Spin, presente também no parque Hopi Hari, como Ekatomb. A diferença entre ambos, é a existência de jatos de água na frente da gôndola, dando um toque especial no passeio e até mesmo molhando um pouco ás vezes. O ciclo, porém, bem rápido e mediano, mas nada que não valha a pena.

Depois de muita adrenalina nestes 3 incríveis rides, era hora de dar uma relaxada. Nada melhor do que aproveitar o Volare (mais conhecido como Chapéu Mexicano) seguido do Tsunami (atração bastante semelhante ao Waimea, presente no falecido Playcenter). Ambas atrações são extremamente próximas (diria que quase literalmente coladas) e isso causa uma sensação incrível para quem está nas cadeirinhas do Volare girando em alta velocidade! Precisa falar? Sem filas também. Sensacional, né?! E além do Tsunami, o parque também possui outras atrações (toboáguas) que molham bastante e são super divertidas!

Com o sol se pondo e o fechamento do parque chegando (ás 19h), fui experimentar as últimas atrações que faltavam, próximas á entrada do parque. A primeira delas foi o Air Race, que são gôndolas no formato de aviões com capacidade para até 4 pessoas que giram em sentidos aleatórios e dão vários loopings incríveis. Pena que neste o ciclo também é curtinho 🙁  Mas vale MUITO a pena!

Por fim, me diverti em outras atrações clássicas, como o Evolution, a torre Free Fall (com 40m de altura) e o maravilhoso Ikarus! Não é novidade, mas todos eles com filas mínimas <3   Esse realmente era meu dia, hahaha 🙂

Destaque para o Evolution com um ciclo muito, muito extenso, girando para todos os lados várias vezes, com as gôndolas dos 2 modos e até mesmo parando em seu ponto mais alto. Vale também comentar sobre a vista incrível do alto da Free Fall e do Ikarus, rendendo ótimas fotos do parque e dos arredores.

 

Infelizmente, como todo dia bom, a terrível hora de ir embora chegou, junto com minhas saudades do parque sem nem ter saído dele ainda, naquele momento. A impressão final que pude ter é de um parque super bem cuidado, organizado, com funcionários bem atenciosos, prestativos e ágeis, fazendo com que as filas de grande parte das atrações sejam bem rápidas. Além disso, o incrível bom aproveitamento do espaço do terreno do parque impressiona, com atrações diversas e para todos os gostos! Se você chegou até aqui, obrigado, sei que ficou meio longo, mas espero que tenha gostado e que, se em algum momento estiver por Santiago, não deixe de visitá-lo, é encantador!

 

 

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