Neste terceiro trip report de Orlando, falarei do Busch Gardens Tampa, terceiro parque que visitei que é conhecido como “parque das montanhas-russas”. Para mim que sou fã de radicalidade, esse era o parque o qual eu estava mais ansioso para visitar, em especial pela Sheikra. Só por curiosidade, o Busch Gardens é o único parque que não fica em Orlando, mas sim em Tampa (pouco mais de uma hora de Orlando). Enfim, vamos lá:
Terceiro dia de parque – Busch Gardens
Mesmo o parque sendo o único fora da cidade de Orlando, ele abre um pouco mais tarde que os demais, logo não foi necessário acordar mais cedo (ufa). O parque abre todos os dias ás 11hrs e, tirando as ocasiões especiais (como festivais em fins de semana), fecha ás 19h. Saí do hotel por volta das 9h50 da manhã e depois de 1 hora e pouco de ansiedade, entrei no parque por volta das 11h30. Para quem estaciona a certa distância da entrada do parque, há trens que realizam o transporte dos visitantes do estacionamento para a mesma. Logo na entrada, temos guarda-volumes disponíveis para aluguel (já que não é permitido entrar com algumas coisas no parque e algumas pessoas são pegas de surpresa, desse modo, fazem uso do armário). Diferente dos parques da Disney, caso você tenha apenas o voucher comprado pela internet, não é necessário trocá-los por ingresso físico para entrada do parque, basta apenas o código de barras neste mesmo voucher.
Como em todos os parques por lá, há mapas logo depois da entrada traduzidos para os principais públicos (português, por exemplo). O parque é bem arborizado, há bancos em todos os lugares, porém, não se compara aos parques da Disney e até mesmo os da Universal (neste quesito). Não que seja necessariamente um ponto negativo, já que justamente o ponto forte do parque é a radicalidade.
Comecei o dia na montanha-russa mais recente do parque (e a com mais fila rs), a Cheetah Hunt. De todas as atrações do parque, a única com filas consideráveis realmente foi ela. Como todo o resto não passava de 10 minutos, fui conferir a experiência. Experiência esta que começou ruim na fila… Além da lentidão dos funcionários com a operação dela, depois de mais de 40 minutos de fila a atração entrou em parada técnica por mais 30 minutos. Como já estava quase na minha vez, resisti a tentação de sair da fila e depois de uma hora e meia de espera, finalmente conferi o passeio. O destaque desta fica para as 3 sessões de lançamento que realmente são sensacionais. Mas a Cheetah (pelo menos pra mim) não é aquela atração “tão radical”, mas sim algo mais leve, para curtir a brisa na cara. Tirando esses problemas valeu a pena. Por via de curiosidade, perto da Cheetah Hunt há a atração Cheetah Run, onde é possível ver leopardos de pertinho com funcionários interagindo tanto com o público quanto com os animais. É bem divertido.
Saindo de lá, mesmo a Sheikra sendo de certa forma longe da Cheetah Hunt, a ansiedade foi maior e fui direto pra lá. Esse parecia realmente não ser meu dia, havia passado pouco mais de 5 minutos de fila e advinha: ela entrou em parada técnica. E dessa vez não foi apenas por alguns minutos, e sim praticamente o dia todo, voltando apenas 2 horas antes do parque fechar. A minha frustração foi bem grande, mas ainda dei sorte, aproveitei o parque enquanto ela permaneceu fechada e logo que voltou a funcionar, realizei mais esse sonho. E valeu a pena, ela é incrível. O ponto alto, obviamente, fica para a breve parada que o trem faz antes da descida de 90º. É indescritível. Para quem gosta de recordar, há fotos nesta atração disponíveis para compra na saída, porém, por nada menos que 20 dólares (transformando em reais, rsrsrs, melhor não).
Como eu tinha falado, com a parada técnica da Sheikra, saí dela e fui para a atração mais recente do parque (e pasmem, não é montanha-russa!!), e sim, a imponente Falcon’s Fury. Só para constar, a Falcon’s Fury é até o momento a única de seu modelo no mundo, onde os bancos se deitam quando atingem a altura máxima da torre (pouco mais de 100m) e despencam assim, de cara para o chão. Por ser justamente a novidade do parque, achei que estaria com filas consideráveis, mas fiquei no máximo 15 minutos e, por milagre que seja, não teve parada técnica \o/. Mais uma atração show de bola do parque, a sensação de ficar preso a uma altura dessas por alguns segundos é extremamente boa. E a experiência de queda livre deitado é melhor ainda. Valeu a pena!
A área onde fica a Falcon’s Fury (Pantopia) possui mais algumas atrações, como a Scorpion (montanha-russa da extinta schwarzkopf), Sand-Serpent (uma montanha-russa mais familiar) e o The Phoenix (uma espécie de barco viking que realiza giros verticais de 360º). Eu queria muito experimentar outra schwarzkopf além da Looping Star do extinto Playcenter (eu gostava bastante dela), mas a atração operava apenas com um trem, o que fazia com que a fila estivesse demorada. Sand-Serpent o mesmo. Como o The Phoenix praticamente não tinha fila resolvi encará-lo, até mesmo para descobrir se a má fama dele de ser uma atração desconfortável era verdadeira. E realmente, eu confirmo isso. A trava do ride é bastante desconfortável e apertada, e o ciclo dele com Loopings sinceramente não foi uma boa combinação. Logo percebi o motivo de estar vazio, haha. Mas valeu como experiência.
Saindo dessa área, me direcionei para a montanha-russa mais afastada (se comparado com a entrada do parque), a Kumba. Foi aí que eu finalmente contei com a sorte. A atração não tinha praticamente NINGUÉM na fila. Era entrar e sentar, inclusive algumas vezes eu sequer saí do carrinho. Contei algo em torno de 10 voltas. E acreditem, para mim foi a melhor atração do parque. Eu esperava que seria a Sheikra, até por ser a que eu mais estava ansioso, mas quem me surpreendeu de fato foi a Kumba. A quantia de inversões, a velocidade com que o trem atinge na primeira descida é insano! Ainda tento entender o motivo de não haver quase ninguém experimentando, ela é muito, muito divertida e principalmente radical.
Depois de inúmeras voltas na Kumba, fui experimentar outro tipo de passeio: os rides aquáticos. O parque tem 3 atrações neste estilo, sendo um River Rapids (semelhante ao Rio bravo do Hopi Hari), um splash e por fim um outro no estilo do Waimea do extinto Playcenter. Como o River Rapids estava com filas grandes, experimentei apenas os 2 últimos. É aconselhável sempre deixá-los como últimas atrações do dia, pois você fica muito, muito encharcado, de fato. E são bem legais.
Depois de uma pausa para secar um pouco, o parque estava próximo do fechamento e fui até a última atração que tinha o interesse de conferir e ainda não tinha feito, a Montu! Outra atração completamente sem fila, era entrar e sentar no trem. Dei algo em torno de 6 ou 7 voltas na atração. A Montu se destaca não só pelo número grande de inversões, mas também por ser invertida. Não deixou a desejar em nada, arrisco a dizer até que depois da Kumba, é a melhor montanha-russa do parque. Aprovada!
Faltando menos de uma hora para o fechamento do parque encerrei o dia com mais uma volta na atração na qual dei azar no começo do dia, a Cheetah Hunt. Desta vez, para minha alegria, ela já contava com uma fila menor e não entrou em parada técnica. De um modo geral, o parque não é tão mágico se comparado a Disney por exemplo, mas compensa em muito no fator radicalidade. Todas as montanhas-russas tem seu destaque e todas elas vale a visita, sem dúvidas. O parque cobriu todas as minhas expectativas, tanto que um dia antes do fim da viagem fui nele novamente, haha. Fiquem com as últimas fotos deste trip report: